16/07/2009

os caracóis

Era sábado ao fim da tarde e, antes de continuar, é importante dizer que era sábado ao fim da tarde depois de um dia de trabalho que começou às 08h30 da manhã de sexta-feira e só terminou às 07h do dia seguinte, sábado portanto. Pus-me em casa ainda não sei bem como, dormi qualquer coisa e acordei um pouco antes da hora de almoço. Nessa noite, ia jantar a um sushi com uns amigos mas antes eu e um desses amigos passámos pela Fnac. Na zona dos discos havia um plasma a passar um DVD ao vivo do Michael Bublé. Aquilo estava a incomodar-me e eu lamento muito mas há limites. Não fui de modas e baixei o som daquilo, tanto que ficou sem som. O meu amigo chamou-me "terrorista" e eu só lhe disse "vamos sair daqui".

Quando na segunda-feira seguinte, ao almoço, ela me perguntou o que se passava para eu estar tão pensativo, expliquei que estava cansado e relatei o meu fim-de-semana sem esquecer o episódio do terrorista da Fnac. Caíram-me todos em cima, que o Bublé até tem coisas giras e é romântico e o camandro. Ela não disse nada, não se pronunciou sobre o Bublé mas percebi que, no fundo, achou graça ao meu acto de rebeldia.

Quanto ao romantismo, consigo encontrá-lo aqui por exemplo - mas nunca no Bublé:

"I'm getting lost in your curls. I'm drawing pictures on your skin, so soft it twirls" (Bluish, Animal Collective)





Tenho um enorme fascínio por morenas de caracóis!


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