27/12/2009

Os melhores de 2009 (2/2)




The Very Best

Na segunda edição dedicada aos melhores discos internacionais do ano, o Coffee Breakz percebeu que teria de alargar a contagem para revelar os cinco primeiros lugares e os discos nacionais que queremos levar para 2010. Para já, escutamos The Very Best (na foto), Brother Ali, Girls, Neko Case e Mulatu Astatke & The Heliocentrics, entre outros.

01 Brother Ali Us (#15)
02 Isis Stone to Wake a Serpent (#14)
03 Girls Darling (#13)
04 Neko Case Middle Cyclone (#12)
05 Grizzly Bear Cheerleader (#11)
06 Dälek No Question (#10)
07 Sunn O))) Big Church (#9)
08 DOOM Gazzillion Ear (#8)
09 The Very Best Warm Heart of Africa (Theophilus London remix) (#7)
10 Mulatu Astatke & The Heliocentrics Masenqo (#6)

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emitido a 22 Dezembro


Prodigy ainda mexem

O revivalismo dos anos 90, já em marcha acelerada, ameaça ser ainda mais aborrecido do que o dos 80. Um caso prático que foi esta segunda-feira a teste no Pavilhão Atlântico: desde 1997, ano da edição do obrigatório "The Fat of the Land", que os Prodigy não recuperavam o pulso à carreira até então ascendente. Em comparação, o tardio álbum de 2004 e já "Invaders Must Die" deste 2009 não passam de discos sofríveis. Havia, pois, o sério risco de ver o power trio britânico reduzido à condição de biombos eléctricos ou fantoches saudosistas.

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Little Joy entre a estrada e o mar

Os Beach House eram talvez a grande atracção de um festival em clara gestão de esforço, com um cartaz sem nomes fortes comparáveis à última edição. E o duo de Baltimore (em palco, um trio) cumpriu as expectativas, levando o seu conto de fadas ao Teatro Tivoli. Mas os Little Joy (na foto) acabariam por roubar-lhes o show com uma sala completamente esgotada, corredores centrais e laterais incluídos, na segunda e última noite da edição 2009 do Super Bock em Stock.

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Ebony Bones, a excêntrica guerreira

No ano passado, por esta altura e no mesmo festival, Santigold (à época, ainda Santogold) enchia o Teatro Tivoli, em Lisboa. Esta noite, no primeiro dos dois dias da segunda edição do Super Bock em Stock, foi a vez de Ebony Bones voltar a rodar o seu pós-punk em solo português. As semelhanças são muitas, desde a excentricidade das roupas às danças coreografadas e algo robóticas, mas o show de uma e outra vale por si sem necessidade de grandes delongas na comparação.

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Amália Hoje: a festa da espuma

Tal como os candidatos que ganham sem o apoio dos partidos, o projecto Amália Hoje esgotou os Coliseus de Lisboa e do Porto apenas com a ajuda do voto popular. A longa permanência no topo da tabela nacional de vendas, com o duplamente platinado disco homónimo de estreia, também tem dispensado o olhar da crítica, que, de um modo geral, torceu o nariz a esse aburguesamento cocktail do legado de Amália Rodrigues.

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20/12/2009

Os melhores de 2009 (1/2)




DJ /rupture + Matt Shadetek

Chegou aquela altura do ano em que o mundo olha para trás e faz listas. Na primeira de duas edições dedicadas aos melhores discos internacionais de 2009, o Coffee Breakz faz a contagem decrescente do 30º para o 16º posto. Vamos ouvir música de DJ /rupture + Matt Shadetek (na foto), Mayer Hawthorne, Bonnie 'Prince' Billy, Dâm-Funk e Otto, entre outros.

01 Choir of Young Believers Action/Reaction (#30)
02 Otto Crua (#29)
03 NOMO Invisible Cities (#28)
04 Os Mutantes O Mensageiro (#27)
05 The Antlers Two (#26)
06 Black Lips Short Fuse (#25)
07 Dâm-Funk Toeachizown (#24)
08 Speech Debelle The Key (#23)
09 Oh No Concentrate/The Funk (#22)
10 Morrissey I'm Throwing My Arms Around Paris (#21)
11 Bat For Lashes Daniel (#20)
12 DJ /rupture + Matt Shadetek Solar Life Raft Medley (#19)
13 Bonnie 'Prince' Billy Beware Your Only Friend (#18)
14 Raekwon Only Built 4 Cuban Linx... Pt. II (#17)
15 Mayer Hawthorne Just Ain't Gonna Work Out (#16)

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emitido a 15 Dezembro


Lady Gaga - The Fame Monster




Lady Gaga - The Fame Monster

Os seios em chamas, o encontro com a Rainha de Inglaterra, a bissexualidade assumida e os quilos de papel ensopados de escandaleira fizeram de Lady Gaga a maior artista pop de 2009. Mas quando se fala dela, não basta falar da música ou sequer da atitude em palco. Não, ela é muito mais do que isso. É uma artista de corpo inteiro (ela que o revela em doses bastante generosas) como há muito a pop não nos oferecia.

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FMM 09: a noite de Lee Perry

A enchente do último dia do Festival Músicas do Mundo (FMM) de Sines teria várias razões de ser mas o motivo maior só tem um nome: Lee 'Scratch' Perry, uma figura monstruosa dentro do reggae, do dub e da música em geral, auto-elevado à categoria de divindade, e, já agora, uma bonita lição de longevidade: sempre são 73 anos que o homem tem mas a sua presença não aparenta.

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FMM 09: balanço final (II)

A quinta-feira no Festival Músicas do Mundo (FMM) em Sines foi um dia de reencontros. O duo Assobio faz uma notável recolha de temas ancestrais do cancioneiro português, faz-lhes uma cama eléctrica e junta-lhes pequenas anotações de instrumentos tradicionais como o bandolim, a ocarina ou a viola braguesa. Desde a canção de embalar apresentada com chocalhos à manifestação de religiosidade popular na 'Encomendação das Almas', passando por espanta-espíritos, vozes sampladas, sinos e indicações de GPS, o Assobio não encheu mais de meia sala mas terá certamente impressionado os presentes. Já o reencontro com Manecas Costa em Alô Irmão! (ao lado do galego Narf) valeu sobretudo pela demonstração prática de um amor fraterno entre a Guiné-Bissau e a Galiza. E ainda por outras duas coisas: a introdução da tina, o tambor de água guineense tocado por Manecas, e a frase lapidar "se um dia deixares de me curtir, avisa, para que não haja mágoa".

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FMM 09: balanço final (I)

Os últimos quatro dias do Festival Músicas do Mundo (FMM) de Sines foram, mais do qualquer um dos outros, uma alegre e diversa caravana de sons do mundo. A única ausência do cartaz, exceptuando a substituição do argentino Ramiro Musotto por motivo de doença, foi a do chinês Mamer. O músico vinha mostrar os sons que consegue tirar das duas cordas do alaúde "dombra" mas não conseguiu visto para tocar na Europa. Por solidariedade com Mamer, a organização não programou qualquer artista para tocar em seu lugar, lutando contra a ideia de uma Europa-fortaleza que barra ou dificulta até a entrada de artistas.

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15/12/2009

sem título

Eu sou feliz, só não estou. E isso nem sequer é grave. Grave é esta ansiedade que não me larga. Que se agarra a mim como lapa à rocha. Prefiro sempre estar a ser. Estar é sempre mais passageiro. Ser é tramado. Não quero ser, apenas estar. Depois preocupo-me com a vida. Agora só quero dormir. O mundo podia parar um bocadinho de importunar. Era simpático.


13/12/2009

Ryan-O'Neil no Coffee Breakz




Ryan-O'Neil

O programa desta semana começa por fazer a rodagem a "Hyphenated & Apostrophed", o mais recente trabalho de Ryan-O'Neil, um MC do underground nova-iorquino. Na segunda metade, ouvimos material novo de Madlib com Guilty Simpson e os Whitefield Brothers ao lado de Edan e Mr. Lif. E ainda recordamos clássicos de Curtis Mayfield e James Brown.

Ryan-O'Neil / Hyphenated & Apostrophed
01 Knock Knock (prod. 100dBs)
02 The Way the World Is (prod. DJ Mark 1)
03 Yada Yada feat. Tense (prod. Sir-Real)
04 Smokin 2005 feat. P. Murray and Tense
05 Party People (prod. Sir-Real)
06 Treat Me So Bad (prod. 100dBs)
07 Perspectives (prod. Sir-Real)

08 Madlib & Guilty Simpson The Paper
09 Cymarshall Law Meteowrite
10 The Grouch Whatever I Say
11 Whitefield Brothers The Gift (feat. Edan & Mr. Lif)
12 Antenne Black Eyed Dog
13 Curtis Mayfield Pusherman
14 Funkadelic Freak of the Week
15 James Brown Cold Sweat

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emitido a 08 Dezembro


FMM 2009: relato de Sines (II)

A noite de terça-feira abriu com as desgarradas romenas de Corneliu Stroe & Aromanian Ethno Band. Na realidade, a música do conjunto é uma forma de tributo ao povo aromeno, um povo latinizado do leste europeu. Stelu Enache, o líder da "ethno band", canta num dialecto medieval, chegando a picos de transcendência cigana, numa música que se deixa embriagar pelos vapores da orla balcânica mas também pelo jazz. O percussionista Corneliu Stroe é o jazzman de serviço e, em pelo menos duas demonstrações de virtuosismo na bateria (a que juntou uma corda com campainhas), o homem pareceu estar próximo do colapso físico. Destaque ainda para o bouzuki, um instrumento grego muito parecido com a guitarra portuguesa, tocado por um músico cujo figurino se situava entre um campino e um vaqueiro de leste.

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FMM 2009: relato de Sines (I)

O Festival Músicas do Mundo (FMM) de Sines mudou-se na segunda-feira, e em definitivo, para a cidade que lhe dá nome, depois de três noites de descobertas e reencontros musicais em Porto Covo. Os dois primeiros dias da segunda etapa do festival decorreram no Centro de Artes daquela que também é chamada a porta atlântica da Europa. A estreia da sala nesta edição, que esteve sempre lotada, fez-se de cruzamentos entre a música israelita, o jazz britânico, sons romenos e uma voz luminosa de Cabo Verde via Portugal.

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20 anos de De La Soul




De La Soul

Os De La Soul formaram-se em 1987 em Long Island, no estado norte-americano de Nova Iorque. Dois anos depois, o trio editava um dos maiores clássicos do hip-hop, "3 Feet High and Rising". Mick Boogie e Terry Urban lançam agora a mixtape "Le Da Soul: 20 Years of De La Soul", com revisões por Talib Kweli, Phife Dawg (A Tribe Called Quest) e Camp Lo, entre outros.

1-16:

Le Da Soul : tracklist

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emitido a 01 Dezembro


#19: DJ Rupture + Matt Shadetek - Solar Life Raft




DJ Rupture + Matt Shadetek - Solar Life Raft






Flaming Lips - Embryonic




Flaming Lips - Embryonic

Passou-se já uma década desde que os Flaming Lips lançaram "The Soft Bulletin", um disco colossal que chegou a ser descrito como o "Pet Sounds" dos anos 90. Pelo meio, a banda de Wayne Coyne editou duas pequenas revoluções em forma de disco, "Yoshimi Battles the Pink Robots" e "At War with the Mystics", que provocaram alguns abalos mas não fizeram os estragos do anterior. Com o novo "Embryonic", os Lips operaram uma gigantesca mudança de rumo que cava mais fundo a demência e rega com mais ácidos a música que fazem.

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11/12/2009

Sacanas sem lei na pista de dança




Zombie Disco Squad

Ainda em modo pré-temporada, o Coffee Breakz desta semana replica o set que os Zombie Disco Squad alinharam para a revista XLR8R. The Very Best, Riva Starr e Buraka Som Sistema via Mastiksoul são algumas das propostas do duo londrino.

01 Eazy E Sippin on a 40
02 Gregor Salto feat. Thais Thais (Funkin 3am Matt Remix)
03 Julio Bashmore Um Bongos Revenge
04 Rene Amesz & Mastiksoul Swaffel (Honey Dijon Remix)
05 Nick and Danny Chatelain Rumba
06 Doomwork First Vibe
07 Ralvero feat. Dadz n Effect Killer Bee
08 Buraka Som Sistema Aqui Para Vocês (Mastiksoul Remix)
09 Patric La Funk Xylo (Bingo Players Remix)
10 Tom Sawyer South American
11 The Very Best Kada Manja (Tim Green Remix)
12 Seductive and Rishi Romero Horns Up
13 Riva Starr feat. Noze I Was Drunk

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emitido a 24 Novembro


#20: Bat For Lashes - Two Suns




Bat For Lashes - Two Suns

"uma floresta encantada de conceitos, pontuada por ventos eléctricos e um indizível bom gosto na arrumação das várias linguagens da música"

"uma luxuriante canção pop, suspensa em vagas de lenta fritura electrónica"

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#21: Morrissey - Years of Refusal




Morrissey - Years of Refusal

"não, o senhor que perdoou Jesus não é pai, a cria não é dele e Moz continua a jurar que nunca esteve com ninguém"

"as promessas e verdades de Morrissey valem o que valem, ou seja, quase nada mas é reconfortante perceber que continua a brincar com o cordão umbilical"

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#22: Oh No - Dr. No's Ethiopium




Oh No - Dr. No's Ethiopium






10/12/2009

08/12/2009

a felicidade

Já vi a felicidade acontecer na vida dos outros. Posso dizer que dá imenso trabalho.


#25: Black Lips - 200 Million Thousand




Black Lips - 200 Million Thousand

"desde que Kim Gordon grunhiu, pela primeira vez, "support the flower of women, use the word fuck" que não se ouvia um punk tão adornado e distinto - e, ao mesmo tempo, tão perigoso e cheio de vertigem"

"tresanda a rock garagista e é talvez o mais sujo da carreira deles. E nisto do rock a sujidade nunca foi má, antes pelo contrário"

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06/12/2009

#26: The Antlers - Hospice




The Antlers - Hospice

"em termos líricos, lida com traumas de infância, recalcamentos vários e um medo muito à flor da pele, tudo mastigado numa escrita que tem tanto de irónico como de resignado"

"a música é uma nuvem de referências que cita uma certa folk minimal, desmaiada e dormente e um jogo de guitarras nubladas que não envergonharia os retornados My Bloody Valentine"

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05/12/2009

Otto - Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos




Otto - Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos

O título do quarto álbum de Otto é inspirado na entrada do livro "A Metamorfose" de Franz Kafka e a citação não poderia ser mais ajustada. Depois de anos como percussionista da Nação Zumbi e do Mundo Livre S/A, o pernambucano estreou-se a solo com "Samba Pra Burro", o primeiro de uma discografia obcecada com a exploração do beat. O estágio em duas das bandas definidoras do movimento "mangue beat", que estalou no Recife no início dos anos 90, foi decisivo mas o momento agora é de viragem tranquila, de metamorfose, pois então.

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#27: Os Mutantes - Haih or Amortecedor




Os Mutantes - Haih or Amortecedor

"um disco de uma beleza quase austera, uma beleza rara que se serve de uma espécie de circo intelectual para passar a mensagem"

"prenhas de instrumentação a roçar o anárquico (é, digamos, música anarco-bela), estas novas canções soltam as guitarras, os violinos e até uma flauta"

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#28: NOMO - Invisible Cities




NOMO - Invisible Cities

"a banda de afrobeat, formada no Michigan, tem Fela Kuti como guia espiritual (nem poderia ser de outra forma) e regressa com um mapa de cidades que são bilhetes sonoros"

"no interior do peito destes sucateiros vanguardistas também bate um coração e ele é negro"

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#29 Otto - Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos




Otto - Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos

"a crueza está-lhe incrustada na alma como lapa na rocha (isso percebe-se logo na primeira faixa, 'Crua', com a percussão a rivalizar com o jogo de cordas e as palavras graficamente recortadas)"

"Otto continua a cantar com o ventre todo, sublimando a batida e abrindo agora mais espaço a cordas e metais, que serpenteiam à volta do ritmo primitivo"

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02/12/2009

#30: Choir of Young Believers - This Is for the White in Your Eyes




Choir of Young Believers - This Is for the White in Your Eyes

"é um disco deste tempo e não é só por citar os cantos delico-tribais à Animal Collective, a candura quase sinfónica à Camera Obscura ou a voz desprendida e frágil à Thom Yorke"

"como nos melhores discos pop de vocação sinfónica, o clímax vai sendo sempre adiado e nunca chega, em boa verdade, a ser revelado por completo. É essa a magia da pop de consumo lento"

"chega-se à última faixa do disco com a sensação que terá um prisioneiro que passou a noite a atravessar um túnel que lhe devolveria a liberdade. Perante uma parede de tijolos no final da linha, não resta alternativa senão voltar para trás. Mas, neste caso, vale mesmo a pena voltar a ouvir"

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01/12/2009

Ainda a força do aço




Big Daddy Kane

O Coffee Breakz desta semana volta a apanhar a boleia dos pratos do Solid Steel, um podcast do selo Ninja Tune. Agora com Moneyshot aos comandos, entramos no Buddy Miles Express e encontramos na estrada os Funkadelic e Big Daddy Kane (na foto). No cruzamento, acenamos aos Bad Brains, aos Ohio Players e aos Beastie Boys.

01 Buddy Miles Express Let Your Lovelight Shine
02 Bob Marley Duppy Conqueror
03 Barrington Levy Under Me Sensi
04 Bad Brains Upertouch/shitfit
05 James Newton Choir
06 Johhny Hammond Big Sur Suite
07 Beastie Boys Professor Booty
08 Funkadellic I Wanna Know If It's Good To You?
09 Richard Pryor Acid
10 Big Youth Solomon A Gunday

11 Ohio Players Funky Worm
12 Dr. John I Walk On Gilded Splinters
13 Larry Jones Funky Jaws
14 Buddy Miles Express Let Your Lovelight Shine
15 Rammelzee Vs. K-rob Beat Bop
16 Jimmy Smith I'm Gonna Love You Just A Little More, Baby
17 Lee Quinones Wild Style Film Dialogue
18 Big Daddy Kane Just Rhymin' With Biz
19 Southside Movement I've Been Watching You
20 Mantronix Fresh Is The Word

21 The Fearless Four Rockin' It
22 Freddie Hubbard Uncle Albert/admiral Halsey
23 Grady Tate Be Black Baby
24 Epmd So What Cha Sayin'
25 Rahsaan Roland Kirk Freaks For The Festival
26 Jimi Hendrix Foxey Lady
27 The Turtles I'm Chief Kamanawanalea
28 The Village Callers Hector
29 Back Door Slivadiv
30 Cheech & Chong Don't Bug Me

31 Jimi Hendrix Happy Birthday
32 Willie Henderson Loose Booty
33 Johnny Hammond Breakout
34 Buddy Miles Express Train
35 Jimi Hendrix Are You Experienced?
36 The Eleventh Hour Medley (sock It To Me/it's Your Thing)
37 Kool & The Gang Give It Up
38 Cheap Trick Surrender (live At Budokan)
39 5th Dimension Age Of Aquarius
40 Beastie Boys Live At The P.j's

41 Bad Brains Big Take Over
42 The National Lampoon Comedians Mr. Roberts #1
43 Ted Nuggent Homebound
44 Jimi Hendrix Still Raining, Still Dreaming

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emitido a 17 Novembro


FMM 09: etapa Porto Covo (III)

E, à terceira noite, África voltou a inaugurar o palco: o angolano Wyza levou a Porto Covo o "kilapanga", o estilo musical dos Bakongo de que é originário. Refugiando-se em Luanda por causa da guerra em meados dos anos 80, só duas décadas depois gravaria o primeiro disco. No FMM mostrou ser um homem de poucas palavras entre as músicas mas, quando falou, não se cansou de lembrar a ligação fraterna entre o seu país, Portugal e o Brasil, de onde vêm alguns dos seus músicos. Pouco antes de Wyza subir ao palco, uma parte do recinto sofreu um corte de energia (que apagou mesmo os ecrãs gigantes) mas o contratempo foi logo esquecido devido ao fogacho africano que por ali começava a arder e que até meteu flauta transversal.

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FMM 09: etapa Porto Covo (II)

A segunda noite começou com Victor Démé, a sua voz rouca e vivida e a banda a servir ritmos quentes, abrasivos e aconchegantes. Natural do Burkina Faso, o músico gravou o homónimo álbum de estreia quando já tinha 46 anos. Foram as canções desse disco que levou a Porto Covo numa actuação sempre em crescendo, anunciada por tambores, alimentada a guitarra acústica e fazendo o ponto de encontro entre a tradição mandinga e alguns traços de latinidade.

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Leonard Cohen, o velho sedutor

Assim que Leonard Cohen subiu ao Pavilhão Atlântico e começou a entoar os versos de 'Dance Me to the End of Love', estava visto que ele seria generoso a distribuir o sortido de clássicos. De regresso a Lisboa, um ano depois da passagem por Algés, o cantor canadiano protagonizou, esta quinta-feira, um concerto seguro e sem falhas, mas talvez um pouco demorado. O público voltou a acolhê-lo como ele merece, deixando a sala lisboeta bem preenchida e não o deixando partir quando já era passada a hora de recolher.

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Playlist > Setembro 09

Fruta da época

Norberto Lobo - Pata Lenta
Bonnie "Prince" Billy - Beware Your Only Friend
Regina Spektor - Laughing With
The Antlers - Sylvia
Sunset Rubdown - Silver Moons
Dirty Projectors - Stillness Is the Move
Fever Ray - Keep the Streets Empty for Me
Bibio - Jealous of Roses
DOOM - Gazzillion Ear
Mos Def - The Embassy
Dälek - A Collection of Miserable Thoughts Laced With Wit
Sunn O))) - Hunting & Gathering (Cydonia)

Sonic Youth vs. Yo La Tengo

Sonic Youth - Kill Yr. Idols
Yo La Tengo - Sugarcube
Sonic Youth - Death Valley '69
Yo La Tengo - You Can Have It All
Sonic Youth - Starpower
Yo La Tengo - Mr. Tough
Sonic Youth - 100%
Yo La Tengo - Periodically Double or Triple

Folhas caídas

Dexter Gordon - Autumn in New York
Yo La Tengo - Autumn Sweater
Carla Bruni - If You Were Coming in the Fall
Old Jerusalem - Autumn
Ed Motta - Outono no Rio
Cannonball Adderley - Autumn Leaves


Playlist > Agosto 09

Anarcho punk! Pop art!

L'Enfance Rouge - Azizati
Sex Pistols - Anarchy in the UK
The Ex - Weapons for El Salvador
Dead Kennedys - Holiday in Cambodia
Black Flag - Nervous Breakdown
Propagandhi - Dear Coach's Corner
Crass - Punk Is Dead
Chumbawamba - The Wizard of Menlo Park


A força do aço




DJ Vadim

O Coffee Breakz desta semana apanha a boleia dos pratos do Solid Steel, um podcast do selo Ninja Tune. Com DK aos comandos, vamos escutar retratamentos de material dos Major Lazer e Fort Knox Five. Pelo caminho, ouvimos ainda DJ Vadim (na foto), Amanda Blank e Ian Pooley nas suas muitas vidas artísticas.

01 Major Lazer Hold the Line (poirier Mix)
02 Sabbo Far to Go (ft. Little X)
03 Juice Aleem Who Is He?
04 Reso Beasts in the Basement
05 Jakes Warface
06 King Cannibal So... Embrace the Minimum
07 Kloke Aquarium
08 Mochipet And So It Goes
09 Fort Knox Five Insight (a.skillz Remix)
10 Amanda Blank Might Like You Better (album)

11 DJ Vadim Rock Dem Hot
12 Henderson & Whitfield Dancin to the Beat
13 Domu Springbreak
14 Recloose Can It Be (mark Flash Remix)
15 Soulparlor The Outer Rims (recloose Mix)
16 Ian Pooley What's Your Number (jazzanova Renumber)
17 Frank Foster The Loud Minority
18 Illa J Sounds Like Love (carlos Ni–o & Miguel Atwood-ferguson's in Space Remix)
19 The Duncan Brothers Dreams
20 Ocote Soul Sounds "tu Fin, Mi Gomienzo"

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emitido a 10 Novembro


29/11/2009

A nuyorican soul em revista




Celia Cruz

Esta semana, vamos encher uma hora com os sons da diáspora porto-riquenha em Nova Iorque, na década de 1970. Celia Cruz (na foto), Babalu Miguelito Valdes e La Plata Sextette são alguns dos convidados desta homenagem à nuyorican soul.

01 Charlie Palmieri I've Got You Under My Skin
02 Manolin Morel Pare Cochero
03 Los Compadres Yo Tengo Pena
04 Carlos Argentino Ay! Cosita Lina
05 Noro Morales Serenata Ritmica
06 Babalu Miguelito Valdes Se Forma el Rumbon
07 Kito Velez Broca en La
08 Silvestre Mendez A Bailar Oriza
09 Vitin Aviles Azuquita
10 Rene Grand con su Combo New York y Coro Siga la Gente

11 Vicentico Valdes y Sonora Matancera Los Aretes de la Luna
12 Yayo el Indio La Bataola
13 Conjunto Casino Mambo Infierno
14 Rey Caney y su Orq. Para Usted Bailar
15 Bienvenido Granda El Tubo
16 Roberto Faz y su Conjunto La Tumba Brava
17 Cuarteto Mayari Besame Mas
18 La Plata Sextette Guajiira Guantanamera
19 Guillermo Portabales y Trio Matamoros Carinito
20 Celia Cruz y Sonora Matancera Melao de Cana

21 Celia Cruz Guedia Zaina

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emitido a 03 Novembro


Arnaldo Antunes - Iê Iê Iê




Arnaldo Antunes - Iê Iê Iê

Arnaldo Antunes quis voltar a fazer um som de banda com bateria, uma espécie de proto-rock, como se lê no texto de apresentação do novo álbum. Numa adenda, o músico nota que, enquanto ele, que começou nos anos 80 no rock, lança um disco chamado "Iê Iê Iê", Erasmo Carlos, que começou nos 60 no iê iê iê, edita um intitulado "Rock 'n' Roll". Elementar, meu caro Arnaldo! A coincidência é, de facto, demasiado evidente para ser ignorada mas...

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22/11/2009

Tricky - Abbaon Fat Tracks




Tricky

Tricky é um pequeno génio louco, paranóico e torrencial. Depois da passagem pelos Massive Attack na obrigatória estreia, "Blue Lines" (de 1991), o miúdo de Bristol estreou-se também no não menos obrigatório "Maxinquaye", lançado em 1995 e que agora se prepara para reeditar. Ainda o trip-hop dizia as primeiras palavras e já Tricky misturava hip-hop, rock e dub. E juntava samples de Public Enemy, Isaac Hayes, Marvin Gaye e Michael Jackson.

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Nirvana - Live at Reading




Nirvana - Live at Reading

Houve um tempo em que era simultaneamente perigoso, divertido e trágico fazer rock. Palavra que sim! Por essa altura, fizeram-se gravações históricas e concertos memoráveis cujo registo foi sendo trocado de mão em mão, fora dos circuitos legais, adensando-lhes o culto. Esse tempo pode muito bem ter morrido com Kurt Cobain. Mas é esse o tempo de "Live at Reading", edição que documenta a mítica actuação dos Nirvana a 30 de Agosto de 1992.

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Paco Hunter - No.1 in Acapulco




Paco Hunter - No.1 in Acapulco

O ar pelintra da capa, que mais parece um CD-R gravado com enlatados de uma Ibiza arraçada de Musgueira e vendido à saída do metro do Campo Grande, não faz ponta de justiça à música. "No.1 in Acapulco" (o título reincide na estética de malandragem chico-espertinha) é afinal uma volta no carrossel da América e da sua música. Mas fala-se aqui de pelo menos duas Américas, a do Norte e a do Sul.

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The Twilight Saga: New Moon (BSO)




The Twilight Saga: New Moon (BSO)

Já se sabe que as modas juvenis têm, à partida, o prazo de validade de um pacote de leite azedo. Uma moda é uma moda e raramente passa disso. Se agora são vampiros adolescentes, antes eram enlatados de histórias com fadas e unicórnios - muda o cenário, o espírito é essencialmente o mesmo. Mas, de repente, dois mundos chocam: uma papa travestida de thriller psicológico para consumo pré-adulto e o indie rock, que anda há demasiado tempo a fazer-se à pop instantânea.

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20/11/2009

Bebel Gilberto - All in One




Bebel Gilberto - All in One

Bebel Gilberto tem uma voz de embalo e de profundo encantamento e vem de uma das mais ilustres linhagens da música brasileira (filha de João Gilberto, sobrinha de Chico Buarque). Tem portanto tudo para dar certo - e dá quase sempre. A costela tropicalista, o samba e a bossa nova aromatizados no seu linguajar assentam bem na política de edições faustosas da Verve, que se estreia a lançar Bebel com este "All in One".

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Manu Chao - Baionarena




Manu Chao - Baionarena

Manu Chao tem nervo e garra para fazer de cada concerto uma festa e, pela amostra neste "Baionarena", faz exactamente isso. Nele, a música e a militância não têm nem princípio nem fim: um não começa onde o outro acaba, confundem-se sempre e chega a ser inútil tentar distingui-los na manta de retalhos. A estreia a solo, com "Clandestino", já mostrava um rodízio de influências, desde o punk ao reggae, da chanson à transpiração latino-americana e árabe.

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Pearl Jam - Backspacer




Pearl Jam - Backspacer

Descontando a xaropada que lhes está no ADN e o longo bocejo que a perspectiva de um novo álbum provoca, os Pearl Jam parecem gostar de fechar as décadas reconciliados com o mundo. Em 1998, "Yield" mostrava uma banda sobrevivente, capaz de reunir os cacos do grunge (a que foram associados mais por conveniência geográfica do que outra qualquer) e dar um urro de liberdade. Foi também nesse disco que trabalharam pela última vez com Brendan O'Brien, que lhes produziu todos os discos na década de 90, à excepção do seminal "Ten".

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Jay-Z - The Blueprint 3




Jay-Z - The Blueprint 3

Além de um rapper que vende milhões, Jay-Z é um empresário muito bem sucedido. Antigo patrão da editora Def Jam, com quem rescindiu para lançar "The Blueprint 3" pela sua Roc Nation, o músico é especialista em engrossar o caudal de tinta na imprensa sobre assuntos laterais às suas criações. No início da década, estava no auge o arranca-rabo com o também rapper Nas, discussão que seria enterrada em 2005. E há também a relação com Beyoncé, que só de si atrai as objectivas e os microfones dos jornalistas.

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18/11/2009

Elogio do fonógrafo






Uma hora dedicada a gravações históricas com um século de vida. É uma gloriosa viagem ao tempo do fonógrafo pela mão da Original Dixieland Jazz Band, Handys Orchestra e Louisiana Five, entre outros.

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emitido a 27 Outubro


Batida - Dance Mwangolé




Batida - Dance Mwangolé

A primeira edição discográfica da Batida nasceu a partir de um convite: vasculhar o arquivo histórico da Valentim de Carvalho de sons gravados em Luanda, nas décadas de 60 e 70, e fazer algo com isso. Coube a DJ Mpula esse trabalho de arqueologia sobre clássicos da música angolana, um trabalho feito "sem saudades e com respeito", nas palavras do produtor. Mpula entrou em contacto com o misturador Beat Laden, o poeta Ikonoklasta e o letrista Sacerdote.

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Lisa Germano - Magic Neighbor




Lisa Germano - Magic Neighbor

Lisa Germano já tem idade para ser mãe de muitos de nós, mas ainda nos canta como se estivesse enterrada nas movediças crises da adolescência. Depois de vários discos editados pela 4AD, incluindo o seu divã de Freud ("Geek the Girl"), e de algumas edições menos consequentes, a compositora americana assinou pela Young God Records. Foi através do selo de Michael Gira que saiu "In the Maybe World" e que foi reeditado o belíssimo "Lullaby For Liquid Pig".

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Teratron - Teratron




Teratron - Teratron

Burial manteve o anonimato até ao limite do suportável e só revelou a sua identidade já depois de lançar dois discos definidores do dubstep, uma corrente que emergiu a partir de Londres. Chegou-se a especular que seria Richard D. James (Aphex Twin) ou Norman Cook (Fatboy Slim) mas trata-se afinal de William Bevan, um nome que não diz rigorosamente nada a quase todos.

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Lou Barlow - Goodnight Unknown




Lou Barlow - Goodnight Unknown

Lou Barlow é um homem curioso. Membro fundador dos retornados Dinosaur Jr., dos Sebadoh e da Folk Implosion, o músico sempre arranjou forma de se incompatibilizar com os outros e investir o seu capital criativo em projectos paralelos. Ficaram na memória colectiva os míticos conflitos de personalidade entre o guedelhudo grisalho J Mascis e o eterno adolescente Barlow. À boleia dessa permanente discórdia, Lou seria expulso dos Dinosaur Jr. mas a eles voltaria mais tarde. E os jurássicos aí estão, amigos como dantes (ou nem tanto), e com álbum novo, "Farm", editado já neste 2009.

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15/11/2009

Speech Debelle - The Key




Speech Debelle

O Prémio Mercury já nos habituou a distinções improváveis: Roni Size e Talvin Singh têm-no no currículo, enquanto os Blur e os Radiohead nunca o ganharam apesar das sucessivas nomeações. A edição de 2009 não foi excepção. Esta semana, ficámos a saber que, mesmo concorrendo com nomes mais sonantes como Kasabian ou Bat For Lashes, foi nas mãos de Speech Debelle que acabou aquele que é talvez o mais prestigiado prémio de música no Reino Unido.

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Sunny Day Real Estate - Guitar and Video Games




Sunny Day Real Estate

Os Sunny Day Real Estate não foram os primeiros a serem chamados de "emo" mas são, sem dúvida, uma das bandas em que o rótulo assenta melhor. (Atalho de língua para "emotional hardcore", o termo terá começado a ser aplicado aos Embrace, de Ian MacKaye (Minor Threat, Fugazi), ainda que eles o tenham rejeitado sempre.) Formada em Seattle, a banda de Jeremy Enigk estreou-se em 1994 com "Diary" pela Sub Pop. No ano seguinte, saía "LP2" e a formação separava-se pela primeira vez.

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Os Mutantes - Haih or Amortecedor




Os Mutantes - Haih or Amortecedor

1974 foi um ano de grandes transformações na respiração política e cultural de algumas partes do mundo. Portugal despertava de uma longa hibernação com a Revolução dos Cravos, enquanto o Brasil vivia em plena ditadura militar que ainda se arrastou por mais uma década. Esse foi também o ano da última edição de estúdio d' Os Mutantes, a mítica formação brasileira que agora regressa aos discos, 35 anos depois.

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Yo La Tengo - Popular Songs




Yo La Tengo - Popular Songs

Já aqui o dissemos uma vez: os Yo La Tengo são praticamente inigualáveis em índices de coolness genuína. Para provar isso, na altura, demos dois exemplos (entre tantos outros possíveis) - o título do penúltimo disco, "I Am Not Afraid of You and I Will Beat Your Ass", editado em 2006, e a primeira amostra do novo álbum, 'Periodically Double or Triple', que abre com Ira Kaplan a dizer que nunca leu Proust.

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O regresso da vilania




Buju Banton

A primeira emissão oficial do Coffee Breakz, depois de umas imerecidas férias, vem cheia de boas intenções. Warrior Queen, Ms. Dynamite e Buju Banton (na foto) são algumas delas. É uma quase-hora programada com dancehall, funk e house.

01 Natalie Storm Intro
02 Lady Chann Kill a Soundboy Fast (Heatwave Special) (Fugitive Riddim)
03 Maxwell D Text Text Text (Fugitive Riddim)
04 Warrior Queen Every Stiff John (Heatwave Special) (Nitro Riddim)
05 Vybz Kartel Tek Buddy (DJ Shredah Refix) (Different Riddim)
06 Vybz Kartel & Spice Ramping Shop (DJ Shredah Refix) (Different Riddim)
07 Ms. Dynamite Bad Gyal (Bad Gyal Riddim)
08 Assassin Idiot Sound Dat (Heatwave Refix) (Bad Gyal Riddim)
09 Natalie Storm Play Di Ting (Heatwave Special) (Worker Riddim)
10 YT Innit (Heatwave Special) (Dirty Rag Riddim)
11 Doctor Go Down (Inflation Riddim)

12 Aidonia Bounce (Inflation Riddim)
13 Maxwell D Bandolero (Jumeirah II Riddim)
14 Natalie Storm Jumeirah (Heatwave Special) (Jumeirah Riddim)
15 Bunji Garlin Fire Now (Mr. Leub Refix) (Jumeirah Riddim)
16 Lady Chann Run England (Jumeirah Riddim)
17 Maxwell D Mad MD (Jumeirah Riddim)
18 Mavado & Busy Signal Badman Place (Heatwave Refix) (Badman Riddim)
19 Riko Dan Ice Rink (Heatwave VIP) (Ice Rink Riddim)
20 Ninjaman & Bounty Killer Bad Boy Nuh Cub Scout (Heatwave Refix) (Hey Bongo Riddim)
21 Buju Banton Batty Rider (Heatwave Refix) (Hey Bongo Riddim)
22 Shabba Ranks Ting a Ling (Heatwave Refix) (Hey Bongo Riddim)

23 Buju Banton Bogle (Heatwave Refix) (Hey Bongo Riddim)
24 Shystie Pull It (Heatwave Special) (Pull It Riddim)
25 Tifa Nuh Good (Heatwave Special) (Dirty Trumpet Riddim)
26 Busy Signal Da Style Deh (Heatwave Refix) (Dirt Salsa Riddim)
27 Rubi Dan Funky Dip (Heatwave Special) (Buss It Riddim)
28 Busy Signal Step Out (Mosca Refix) (Frontline Riddim)
29 Lady Chann War (King Riddim)
30 Mirikal We Don't Play
31 Sean Paul Temperature (Heatwave Refix) (Sirens Riddim)
32 Stush We Nuh Run (Sirens Riddim)
33 Doctor UK Funky Dancehall

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emitido a 20 Outubro


25/10/2009

Kush Arora - Boiling Over

Record Label Records

Kush Arora - Boiling Over

When Kush Arora dropped his fourth title, "The Dread Bass Chronicles", a while back, we at Properly Chilled pointed out that he had produced a hybrid of dub, industrial and dancehall for the new millennium. That assertion remains true when addressing the newly released "Boiling Over", described as the first instrumental album by the San Francisco-based producer and remixer in five years.

Now that the first decade of the new century is fast drawing to a close, dubstep has to be named one of its greatest achievements in music. The deep dancehall-flavored bass sounds, which, in Arora’s case, are informed by the Southeast Asian inebriant perfumes of bhangra, are impossible to miss when looking in retrospect at these exciting new times.

This is music for late-night driving, for the after-hours activity that you may surrender yourself to after a long and tiresome night out. The reworking of "Alabaster Dub" by Kush himself and Sub Swara is especially suitable for that worn-out feeling of the mind and body, as is "Constructing the Absence". When abstraction is king and your senses are dormant, listening to this vacant kind of music is like getting punched in the stomach, only not painfully and quite enjoyable after all.

http://www.properlychilled.com/music/release/profile.php?view=711


10/10/2009

Bobby Womack - Across 110th Street




Jackie Brown OST

Em semana de estreia de "Sacanas Sem Lei" de Quentin Tarantino, o Cotonete Play fecha mais uma ronda de escolhas com uma música essencial na economia de uma outra fita do realizador. 'Across 110th Street' abre "Jackie Brown" (1997), acompanha os créditos iniciais e a passada rápida de Pam Grier no aeroporto e ainda fecha o filme, de novo com a protagonista. Tarantino já revelou em entrevista que a sequência inicial é a parte mais importante no seu processo de filmar, é ela que lhe dá o ritmo do filme.

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Sunn O))) - Monoliths & Dimensions




Sunn O))) - Monoliths & Dimensions

A obra dos Sunn O))) é como um enorme bloco de granito erguido num local onde as leis da arquitectura recomendariam uma peça de mármore polida. A música deles respira por entre vagas maciças, tocando as franjas do black metal e de um ruído arrastado e denso. "Monoliths & Dimensions" é já o sétimo álbum mas ainda não faz dos Sunn O))) uma banda que dispense apresentações: Stephen O'Malley e Greg Anderson conheceram-se em Seattle no ano em que o mundo pasmava com "Nevermind" (1991).

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Bibio - Ambivalence Avenue




Bibio - Ambivalence Avenue

O produtor britânico Stephen Wilkinson nutre uma grande admiração pelos Boards of Canada (BoC). Felizmente para ele, que na música assume a identidade Bibio, esse amor, longe de ser platónico, é muito bem correspondido. Falamos aqui de amor e admiração mútuos, portanto. Acontece que, desde que o duo escocês se estreou em 1998, com o seminal "Music Has the Right to Children", a ficha de casino que Wilkinson e os BoC lançam para a mesa deixa-os muito próximos da bancarrota.

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The Supervisor




The Supervisor

Não chega a 12 minutos a maquete promocional dos Supervisor mas serve bem como amostra do potencial da banda alfacinha. Para já, o percurso deste power trio está conforme com os mandamentos do catecismo pop/rock nacional. Começaram por alinhar um tema na colectânea "Fnac Novos Talentos 2009", gravaram a maquete em avaliação nestas linhas e preparam a edição do EP de estreia.

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04/10/2009

Project Ahimsa Presents Global Lingo

Project Ahimsa

Project Ahimsa Presents Global Lingo

Benefit albums are generally praised in the press because, even if the music is not that good, they mean well. Until proven otherwise, a good review is one of the most flawless ways for mere enjoyment to convert into proceeds. But Project Ahimsa is different because it's better. Not only does it have good music to speak for a good cause, it also engages the children in need in the whole process. And that is noble and fair.

Founded in the wake of America's troubled response to the 9/11 events, the project has since been home to some funky, socially aware rhythms. For this "Global Lingo" release, luminaries like Michael Franti & Spearhead, Miguel Migs, and J-Boogie joined forces with the children that benefited from the Project's programs over the past seven years. That engagement is most evident on tracks like Seasunz & Diamond of Art in Action's "Sunshine" or "El Tiburon del Lago Cocibolca", as performed by The Children of Ritmos en los Barrios.

Even when the chanting sounds just too childish (and that does happen a couple of times), the grooves are deep and the beats are pretty sharp. There's plenty of dancehall-oriented stuff to marinate on as well, like the aptly titled "Ahimsa Street Dub", delivered by J-Boogie & Tablapusher. But the greatest highlight from this hour's worth of music has to be Franti & Spearhead's "Hello Bonjour", which features no less that rhythm section legends Sly and Robbie.

This is well-intentioned celebratory music that connects the dots between faraway forms of expression like bhangra and reggae, African tribal chants and electronica. By doing so, this record does so much more than most disposable, contemporary music records with chartbusting qualities. And, in addition, as the old saying goes, by working with the poorest kids in the world, Project Ahimsa teaches them to fish so they can then feed themselves for a lifetime.

http://www.properlychilled.com/music/release/profile.php?view=705


20/09/2009

Ali Baba Abnormal - House of Baba, Vol. 1

ABO Films

Ali Baba Abnormal - House of Baba, Vol. 1

Ali Baba Abnormal has been dissed as an opportunist and a poser who pokes fun at the Middle Eastern culture he claims to represent. Truth be told, this “House of Baba Vol 1” is a record that you either hate or are open enough to point out some good aspects. At times, it sounds like an abnormal, hijacked version of gangsta rap with its scrambled lexicon and stream-of-consciousness flow being smashed against some iconic beats.

In mockery material like this one, irony and absurdity play a decisive role, as does the juxtaposition of cultural and social references to the ones being verbally attacked. There’s no hidden agenda here, as some critics would be quick to prophesy, no clear intention to offend anyone, as some conspiracy theorists would be ready to discern from these verses, but simply a tendency to make fun of the stereotypes that hip-hop indeed encloses.

When Brooklyn-based MC Lyte jumps in to drop her vocals skills on “Dr. X”, the track is supposed to make you laugh at the light-hearted verses, even if the lyrics are a bit too focused on clothing and fashion – not every rapper has to (or claims to) carry the weight of the world, you know! And when “Head Crack” gets all political, mentioning Obama, Osama and Chuck D, again you don’t have to take this stuff too seriously; it’s actually advisable that you don’t. A joke is only good if you suspend reality for a minute or two.

In a few words, “House of Baba Vol 1” is not a work of art, its beats and rhymes are perhaps too repetitive and stale for your daily diet of hip-hop and stuff. It’s merely a record that you listen to just out of curiosity and forget all about it shortly after. If you’re willing to look on the bright side of things, it’s definitely a good and enjoyable listen while it lasts. But if you have the precarious enthusiasm of a tax employee on duty, go listen to your Beethoven records instead.

http://www.properlychilled.com/music/release/698