Da próxima vez que me falarem de romantismo, eu vou contar esta história:
Joan Downes, com 74 anos, soube na Primavera que tinha um cancro terminal que já só lhe dava meses ou até semanas de vida. O marido Edward, com 85, não tinha nada que comprometesse a sua vida no imediato, apesar de estar praticamente cego e cada vez mais surdo. Decidiram morrer juntos numa clínica suíça ingerindo uma solução letal. Edward era, ao que parece, um conceituado maestro com uma longa carreira que passou pela Royal Opera House de Londres e pela Filarmónica da BBC. Mas não era ninguém sem ela.
Românticos e trágicos agora e na hora da sua morte, da morte deles. Como na literatura, na música e na vida.
"And if a double-decker bus crashes into us
To die by your side is such a heavenly way to die"
(The Smiths, 'There Is a Light That Never Goes Out')
21/07/2009
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