11/04/2009

o cristo

Quando, a 3 de Março, João Miguel Tavares assinou este texto no DN, eu chamei a atenção de alguns amigos para a piada do artigo. JMT tem muita graça. Ponto. E pronto, às vezes, neste país, ter graça equivale a cair em desgraça. JMT foi processado pelo primeiro-ministro, aqui descrito como "o Cristo da política portuguesa". Ora, agora que é Páscoa e o dito desce da cruz, vale a pena recordar a peça. E eu, que passo a vida a dizer que faço tudo por uma boa piada, não posso deixar de registar que há quem o faça também - só que com consequências mais graves... e no exercício da sua profissão.

O artigo começa assim:

Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina. A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau.

e termina assim:

Como político e como primeiro-ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates. Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.

Aleluia!


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