02/04/2009
Pearl Jam - Ten (Legacy Edition)
Quem atravessou os anos 90 enfiado num par de jeans coçadas e com vontade de fugir de casa não pode deixar de sentir alguma nostalgia ao ver reeditado um dos seus objectos de culto. Crescer no seio de uma família disfuncional não foi um exclusivo dessa década, claro, mas era então quase a norma, nunca a excepção. Esse foi um conceito emergente em Seattle, a cidade maldita que já servira de berço a Hendrix, conceito rapidamente exportado para fora de portas.
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19 comentários:
Helder,
O teor do teu texto sobre o Nevermind dos Nirvana.... peço desculpa, por momentos tive um lapso... portanto sobre a reedição do Ten dos Pearl, deixou-me curioso sobre os seus dotes auditivos.
Qual é o meu espanto quando as suspeitas se fundamentaram, e um amigo meu me mostrou algo que fez todo o sentido, e que passo a encaminhar para si.
http://www.indiscutivel.com/noticia?id=210993
Já não me lembrava de ler um comentário tão ridículo há muto tempo.
Ass. Nirvana e Pearl Jam fan
Para demonstrares o teu amor freudiano pelo Kurt nao precisas dizer parvoíces dos Pearl jam......
Caro Miguel Baptista,
Aproveitares-te da deficiência física de um atleta (que até tem o mesmo nome que eu) para fazeres uma graçola é muito rasteiro! Eu, mesmo não te conhecendo, sinto vergonha por ti. Sabes, a surdez não se escolhe mas a imbecilidade já pode ser uma opção. Parece ter sido a que tomaste.
Obrigado aos outros por terem comentado - obviamente são livres de discordar.
Por acaso até teve piada a "graçola"...mas Helder,claro que toda a gente tem direito a opiniao,e a tua é de facto valida,agora,estas a misturar alhos com bugalhos,ou a meter o filtro á frente do charro,sei que és um grande fã de Nirvana,mas os teus artigos sobre Pearl Jam são de uma imbecilidade tremenda,nao havia mais ninguem para escrever o artigo?nao era suposto falar da reedição do Ten,o que é que Nirvana é chamado para ali?digo-te isto e até adoro Nirvana,mas era escusado,mais valia nao teres escrito nada!
Obrigado pelo comentário, Carlos. Não sei quem és mas aparentemente tu conheces-me. Dizes saber que sou um grande fã de Nirvana. E que sou tremendamente imbecil quando escrevo sobre os Pearl Jam. E eu que julgava que esta foi a primeira vez que escrevi publicamente sobre eles. Enfim, fico feliz por andares mais atento do que eu próprio.
Estava a falar deste artigo,o plural veio sem querer ;),entao tens ai mais uma razão,se foi de facto a primeira vez que escreveste,sinceramente deixa-te ficar por ai(já vi que PJ é um odio de estimaçao,tipo rivalidades clubisticas,well),porque como disse,toda gente tem direito a opiniao,mas quando um artigo é escrito,primeiro,tem que ser(tentar) imparcial,concreto e directo,ora,se a base desse artigo era a reediçao do Ten,volto a perguntar: o que é que tem a ver com Nirvana?... nao te esqueças,que as pessoas leêm esses artigos...
Carlos, prometo ter em conta os teus sábios conselhos e conto contigo para futuro aconselhamento profissional. Quanto a essa opinião de que uma crítica deve tentar ser imparcial, tu lá saberás do que falas mas parece-me que estás a confundir os géneros jornalísticos. E olha que os Pearl Jam estão longe de ser um ódio de estimação, como "as pessoas que lêem esses artigos" (vá lá, as mais atentas) poderão perceber no meu texto.
Helder,nao tens de ter em conta os meus sabios conselhos,é apenas o meu ponto de vista,e o facto é que a tua critica nao foi bem construida,alias nem construida foi,ja o referi nos meus dois comentarios anteriores e voltaste a nao responder,se o titulo é Pearl Jam - Ten (Legacy Edition)...explica-me sinceramente o que tem a ver com Nirvana?tudo aconteceu no movimento Grunge,certo,e até poderias dizer que os Nirvana foram sem duvida com o Nevermind o boom(nao o outro,teclista) do som de Seattle,mas dai a meteres em 5 paragrafos,opiniao pró-Nirvana em 3 deles é um bocado de mais,não?...
Não.
É apenas uma entre mil outras formas de analisar o disco.
"Congratulation you have won"
Obrigado.
Embora achei uma coincidência caricata entre a minha opinião do teu texto e o que revela da tua capacidade como crítico, e a existência de alguém do mesmo nome com deficiência auditiva, só posso mesmo pedir desculpas ao atleta Helder pelo uso infeliz e fácil da sua situação.
Quanto a ti, bem, o Carlos disse tudo. Se não aceitas uma critica, é contigo, cada um aprende e tira o que quiser desta vida.
Miguel,
Fico feliz por teres reconhecido a tua infantilidade. Foi nobre da tua parte.
Quanto a mim, não só aceitei a crítica como, valorizando-a, vim a jogo e rebati os vossos argumentos (porque aceitá-la não significa concordar com ela). Preferias ter ficado a falar sozinho?
Do teu diálogo com o Carlos não me pareceu que fizesses mais que defender a tua opinião, sem pensar no que a outra parte estaria a dizer e que faz bastante sentido, apenas para "levares a bicicleta."
E para isso, "vires a jogo" poderá não valer de nada.
Mas isto é a minha percepção.
Se tiraste alguma coisa de positiva das palavras dele então ainda bem.
Miguel,
Estás a entrar pelo caminho da beatice (daquela coisa muito católica que é a culpa e depois aquela outra do arrependimento) e isso é das coisas mais aborrecidas que poderias fazer.
Pois claro que defendi a minha opinião! O facto de escutar a dos outros não significa que, no final, eu tenha de abandonar a minha e substitui-la por qualquer outra. Só assim acharias a discussão razoável?
Há pouca coisa na comunicação entre pessoas que eu aprecie mais do que uma conversa com posições contrárias, devidamente fundamentadas. Acho muito pouco interessante que faças depender o sucesso desta conversa de eu me adaptar à tua/vossa forma de pensar...
De resto, tenho a agradecer a todos e espero que voltem sempre. A sério.
a verdade é que, sendo eu gajo para ter ouvido tudo e adorado tudo o cobain e companhia fizeram, também tenho muito carinho por pearl jam e, pá, o que escreveste é mau. estás demasiado preocupado em comparar quando não ha comparação possivel.
é mau de se ler quando se gosta dos dois lados e se está a espera de ler alguma coisa sobre pearl jam ( o que faria sentido agora, não achas? ) e não os clichés que nasceram ha 15 anos e continuam a ser triturados por alguns ( como tu, com muito gosto como mostras ) quando muitos já os engoliram e nem acharam grande piada a coisa.
fica bem e obrigado pela atenção.
ps: já agora, o que o miguel e o carlos disseram devia ser ouvido por ti como algo a ter em conta para o resto da tua vida 'jornalistica'
Acho sempre imensa graça quando tentam menorizar o trabalho dos outros colocando aspas em "jornalista" ou, no caso, "no resto da vida jornalística" que terei pela frente. É algo que já vai sendo habitual e nem sequer tem muita importância. No entanto, registo com agrado que os de fora se arrogam sempre o título de melhores conhecedores das boas práticas da profissão do que os que a exercem todos os dias.
Se há uma coisa que considero preciosa na democracia é a diversidade de opiniões. Gosto, como já disse, de uma boa discussão. Não tenho, repito, que mudar de opinião no final do debate. Mas, vejamos, se não concordam mesmo com um texto, por que não olhar para o lado? Não faltarão exemplos de textos escritos à medida das vossas necessidades e paixões. Não é necessário entrar em infantilidades como a cena da surdez ou em inutilidades inconsequentes como a rasteira pretensão de que são sempre melhores do que o crítico. Até porque, sou eu que vos digo, o crítico é quase sempre uma besta! Olhem em volta e vejam como é bonita a democracia. Há vida para lá do umbigo. E sobretudo, há também espaço para todas as opiniões que não sejam insultuosas.
mas, repara: eu respeito o teu trabalho, se não gostei do que li? tenho que ser honesto e nobre e dizer que não mas nem foi pelo facto de teres escrito isto ou aquilo em relação a uma ou outra banda foi mesmo por teres mencionado várias vezes um ponto completamente fora do mapa que é suposto seguirmos. o mapa dizia "Pearl Jam - Ten (Legacy Edition)" e dou por mim a navegar noutro mar qualquer.
e já agora, não pensei muito no que escrevi entre aspas e daqui sai um honesto pedido de desculpas.
abraço,
tja.
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