09/06/2009

agualusa

"A senhora Presidente não mata ninguém. Não odeia ninguém. Para odiar faz-se necessário um coração. Espero que gostes de arroz de pato." (passagem de Barroco Tropical destacada por Alexandra Lucas Coelho, na entrevista com José Eduardo Agualusa)

"Acho que este livro não vai ser muito lido pelas pessoas no poder em Angola, porque há poucas pessoas no poder que realmente lêem." (JE Agualusa in Ípsilon, 5 Junho 2009)

Gosto muito de pessoas corajosas. O Agualusa é corajoso. Quando saiu há dois anos, li As Mulheres do Meu Pai entre Lisboa, New Jersey e Nova Iorque. Quando sobrevoava o Atlântico também li sobre o Faustino Manso que, ao morrer, deixou sete viúvas e 18 filhos. O Agualusa lê-se em trânsito, ele que anda sempre entre Lisboa, Luanda e o Rio.


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