"Eros" não é um filme, são três. Três filmes sobre o desejo pela lente de três realizadores maiores do que as palavras ou os próprios filmes. Primeiro, Wong Kar-Wai, depois Steven Soderbergh e ainda Michelangelo Antonioni. O segmento mais tocante é o último, de Antonioni. Foi uma das últimas coisas que filmou. Morreu no ano passado. (2007 foi um ano mau: no mesmo dia 30 de Julho tirou-nos Antonioni e Ingmar Bergman.) Na primeira parte do filme, uma mulher veste uma blusa vermelho-transparente que mostra o seu bonito peito pequeno. Isto é filmar o desejo. Como o é filmar uma outra mulher, amazona e cheia de sexualidade. Há um homem, que até é o elo de ligação entre as duas, mas não interessa para nada.
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